sexta-feira, 6 de julho de 2012

Frio Intenso


A frente fria se deslocará pelo sudeste do Brasil neste final de semana, deixando acumulados significativos de chuva no centro, leste do Paraná e sul e sudoeste de SP. Também poderá chover de forma moderada a forte em parte do Mato Grosso do SUL
Uma massa de ar subpolar chega ao sul do Brasil, derrubando as temperaturas de maneira acentuada nos três estados da região Sul. Haverá uma pequena chance de neve nas serras Gaúcha e Catarinense nas próximas 24 a 42 horas horas.
Com o deslocamento do centro de alta pressão transiente, poderá ter declínio acentuado de temperatura no MS, sul do MT, sul de MG, Serra da Mantiqueira e São Paulo. Há possibilidade do frio chegar ao extremo sul de Rondônia
As condições serão favoráveis para geada na Campanha Gaúcha na próxima madrugada. No domingo pode haver formação de geada em parte do RS e SC, bem como no sul do Paraná.
O modelo GFS aponta para um início de semana gelado no Uruguai e Argentina. O frio intenso poderá voltar na quarta ou quinta feira em parte da Região Sul do Brasil

O mapa abaixo mostra um pronóstico de temperaturas mínimas para o amanhecer de Domingo, ou seja: será uma manhã bem fria no centro-sul do Brasil


Fonte: wxbrasil.net
Elder

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Goiânia e Região Metropolitana


Com base no modelo de insolação, radiação e mancha solares têm abaixo um gráfico mostrando o comportamento da temperatura do ano de 2012 para Goiânia e Região Metropolitana frente às normais climatológicas.
O traço vermelho prognostica a temperatura média para 2012. Enquanto que o traço escuro mostra o comportamento histórico da temperatura média de 1961-1990.
Fazendo uma análise critica deste modelo; verificamos que o mesmo se comportou de forma adequada para o mês de abril e maio de 2012. Enquanto que junho de 2012, a microrregião registrou temperaturas acima da média, devido a maior cobertura de nuvens, chuva e maior umidade do ar. Pois este, modelo subestimou estas variáveis citadas.
Para julho o modelo solar, mostra um comportamento de temperaturas ligeiramente abaixo da média.
 Com o transcorrer do segundo semestre teremos uma inversão de comportamento climático, sobretudo com temperaturas devendo ficar acima da média climatológica para esta microrregião.

Goiânia e Região Metropolitana

Elder

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Modelo Climático Astronômico - JAS (2012)



De acordo com o modelo experimental astronômico, baseado no sistema terra – sol e lua para os meses julho, agosto e setembro de 2012, as temperaturas no centro-sul do Brasil estarão variando entre a normal climatológica e acima da normal climatológica.
Nos setores mais ao norte a temperatura estará mais elevada que a média histórica.
Quanto à precipitação haverá uma distribuição irregular no tempo e no espaço nas regiões Centro Oeste, Sudeste e parte do sul do Brasil. Estas precipitações podem estar ficar dentro da média climatológica. Em pontos isolados do Sudeste, Sul e Centro Oeste as chuvas deverão ficar um pouco acima da média neste trimestre.  

Probabilidade Estatística para o Centro-Sul do Brasil.

Temperatura
50%
Acima da média
25%
Dentro da media
25%
Abaixo da média

Precipitação
35%
Acima da média
40%
Dentro da Média
25%
Abaixo da média




Norte chuvas irregulares no tempo e no espaço
Nordeste chuvas entre a média e acima da média na faixa leste da região
Centro Oeste chuvas dentro média em uma parte da estação
Sul  chuvas acima da média no oeste da região sul
Sudeste chuvas dentro da media histórica



Este modelo é baseado na insolação, manchas solares e raios que chegam ao planeta terra. A relação do sistema terra-lua traz a variável atração gravitacional  x fluxo das marés.

Elder

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Modelo Climático Europeu

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Quanto à temperatura:
Amazônia – temperaturas dentro da media histórica
Leste da Amazônia – temperaturas acima da média
Nordeste brasileiro- temperaturas acima da média
Sul, Sudeste e Centro Oeste – temperaturas dentro da média climatológica.
Apenas o oeste de São Paulo, poderá ter temperaturas ligeiramente abaixo da média, bem como parte do Mato Grosso do Sul.
O Norte de Goiás também poderá ter temperaturas acima da média acompanhando as anomalias positivas de Tocantins e Região Nordeste, enquanto o restante do estado a temperatura se comportará dentro da normal climatológica.





O modelo aponta para o trimestre JAS anomalias positivas de precipitação em parte do centro-oeste do Brasil e Sudeste. No sul do Brasil as chuvas devem se comportar dentro da normal climatológica no centro leste e acima da normal no oeste da região. Enquanto que o extremo norte do Brasil as chuvas estarão abaixo da media histórica




De acordo com o modelo europeu, há confirmação do estabelecimento do ENSO, fase quente (El NINO). Esse modelo é bem mais otimista se comparado a outros modelos. Com anomalia de temperatura acima da média (em torno de 1.0°C) na porção leste da região equatorial do pacífico; contrapondo outros modelos que colocam anomalias positivas em torno de 0,5°C.
Elder

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Tendências Climáticas e El Niño 2012

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     Abaixo temos um prognóstico climático de acordo com o desenvolvimento do ENSO para longo prazo, sendo que a maior confiabilidade está entre 3 e 6 meses.
     Muitos institutos já fazem previsão climática contando com a evolução da fase quente do ENSO, ou seja, El Niño. Enquanto que meteorologistas mais cautelosos apostam para uma transição de neutralidade da temperatura das águas superficiais do pacífico para um ligeiro aquecimento e posterior consolidação do fenômeno a parir de meados da primavera austral.
     Institutos públicos brasileiros e empresas privadas de meteorologia já apostam na consolidação do fenômeno El Nino no mês de julho. Com o surgimento de tal fenômeno, os prognósticos já apontam para mudanças na dinâmica climática de inverno austral a partir da metade do inverno 2012. Podendo então influenciar no comportamento da temperatura em parte do centro-sul do Brasil, bem como na distribuição e intensidade das chuvas nestas regiões. Enquanto que nas regiões norte e nordeste as consequências poderão vir depois.
     Num prognóstico de consenso entre meteorologistas de diversas instituições buscam uma previsão comportamental do inverno com temperaturas acima da média climatológica e chuvas acima da média em setores da região sul e sudeste e sul do Centro Oeste. Lembrando que no inverno há incursões de fortes massas polares que fazem despencar de maneira acentuada por alguns dias as temperaturas na região sul, sudeste, parte do centro oeste e sul da Amazônia, onde ocorre o fenômeno chamado friagem.
     Com o desenvolvimento do fenômeno El Nino pode ser que as invasões de massas de ar polar sejam menores que a média climatológica das atuações das mesmas no inverno. Mas não se descarta entradas de ar muito frio que podem ser fulminantes em alguns dias do inverno, permitindo o declínio acentuado da temperatura.






Table 1. Forecast SST Anomalies (deg C) in the Nino 3.4 Region


Seasons (2012-2013)
Model JJA JAS ASO SON OND NDJ DJF JFM FMA
Dynamical models
NCEP CFS version 2 0.6 0.9 1 1.1 1.2 1.1 1 0.8
NASA GMAO model 0.7 1 1.1 1.2 1.3 1.3 1.3
NCEP Coupled Fcst Sys model 0.4 0.4 0.6 0.7 0.9 0.8 0.7 0.7
Japan Met. Agency model 0.8 1.1 1.4 1.7 2
Scripps Inst. HCM -0.4 -0.2 0 0.2 0.4 0.4 0.5 0.5 0.6
Lamont-Doherty model -0.1 -0.2 -0.2 -0.1 -0.1 -0 0 0.1 0.1
POAMA (Austr) model 0.7 1 1 1 1.1 1.1 1.1
ECMWF model 0.6 0.8 0.9 1 1.2
UKMO model 1 1.3 1.5 1.5
KMA (Korea) SNU model 0.4 0.6 0.8 1 1 1.1 1 1 0.9
ESSIC Intermed. Coupled model 0.4 0.5 0.6 0.6 0.5 0.5 0.5 0.4 0.3
ECHAM/MOM 0.4 0.6 0.7 0.7 0.8 0.9
COLA ANOM 0.2 0.3 0.3 0.5 0.7 0.7 0.5 0.2 0.1
MÉTÉO FRANCE model 0.3 0.5 0.6 0.6 0.6
Japan Frontier Coupled model 0.1 0.2 0.3 0.3 0.2 0.2 0.2 0.2 0.1
COLA CCSM3 model 0.3 0.6 0.8 0.9 1 1.2 1.2 1.1 0.9
CSIR-IRI 3-model MME 0.1 0.1 0.2 0.2 0.3
GFDL CM2.1 Coupled Climate model 0.7 1 1.2 1.1 0.9 0.9 0.9 1 1
Canadian Coupled Fcst Sys 0.7 1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.5 1.2 1
Average, dynamical models 0.4 0.6 0.7 0.8 0.9 0.8 0.8 0.7
Statistical models
NCEP/CPC Markov model -0.2 -0.2 -0.2 -0.2 -0.1 -0 0.1 0.1 0.2
NOAA/CDC Linear Inverse 0.2 0.2 0.2 0.2 0.2 0.1 0.1 0.1 0.1
NCEP/CPC Constructed Analog 0.2 0.2 0.2 0.3 0.4 0.4 0.3 0.2 0.1
NCEP/CPC Can Cor Anal 0.1 0.2 0.3 0.3 0.4 0.4 0.3 0.3 0.2
Landsea/Knaff CLIPER 0 0 -0 -0 0.1 0.2 0.3 0.2 0.1
Univ. BC Neural Network 0.3 0.4 0.4 0.4 0.5 0.4 0.3 0.2 0.2
FSU Regression 0.2 0.2 0.3 0.3 0.3 0.3 0.3 0.3 0.3
TDC - UCLA 0.2 0.3 0.3 0.2 0.1 0 -0 -0 0.1
Average, statistical models 0.1 0.2 0.2 0.2 0.2 0.2 0.2 0.2 0.1
Average, all models 0.3 0.5 0.6 0.6 0.7 0.6 0.6 0.5 0.4

Fonte: IRI/NOAA/CPC

Elder